O interventor da União, Ricardo Cappelli, anunciou que a Corregedoria da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) abrirá, nesta quinta-feira (26/1), o sexto Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar a falta de ação da força de segurança contra bolsonaristas que depredaram o Supremo Tribunal Federal (STF).
Munidos de estilingues, paus e pedras, os terroristas não foram barrados por policiais militares do DF. Gravações realizadas naquela data flagraram que muitos agentes da corporação apenas observavam os manifestantes destruírem o patrimônio público e até tiravam fotos das cenas de vandalismo.
Devido às novas imagens da destruição, registradas por drones e câmeras de segurança do STF, o relatório que seria entregue pelo interventor será encaminhado só na sexta-feira (27/1). A expectativa é que o documento detalhe, de maneira robusta, as falhas e os respectivos responsáveis que levaram ao cenário de terror na região da Esplanada dos Ministérios, em 8 de janeiro.
Na data, terroristas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF.
Procurada, a Corregedoria da Polícia Militar do DF não respondeu aos questionamentos da reportagem até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.
Processos anteriores
O inquérito anunciado por Ricardo Cappelli se soma a outros cinco procedimentos administrativos que apuram a conduta dos militares durante os atos terroristas cometidos no mês passado.
As investigações vão determinar se os PMs foram negligentes na ação contra os terroristas que destruíram os prédios dos Três Poderes.
Fonte: Metrópoles