sábado, 5 de julho de 2025
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Pazuello diz que vacinação contra covid-19 pode iniciar em fevereiro

Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello fala sobre possível vacina contra o novo coronavírus até fevereiro.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou hoje (16) que, no Brasil, a campanha de vacinação contra o covid-19 poderá ser feita em fevereiro de 2021 e serão do Programa Nacional de Imunização gerenciado pela pasta por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Se mantido o que o Instituto Butantan e a Fiocruz previam, ou seja, se a fase 3 dos estudos e toda a documentação das fases 1 e 2 forem apresentados e os registros das vacinas forem solicitados à Anvisa ainda em dezembro, nós, possivelmente, teremos as vacinas em meados de fevereiro para dar início ao plano [de imunização]”, declarou Pazuello a jornalistas após participar do lançamento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, no Palácio do Planalto, em Brasília.

O rol inclui ainda a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana Johnson & Johnson por meio de sua subsidiária belga Janssen. É a primeira vez que o Ministério da Saúde externa publicamente um memorando de intenções com a companhia, que recebeu aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para testar seu imunizante no Brasil em agosto.

Ouça a matéria da Radioagência Nacional:

Governo anuncia plano nacional de vacinação contra a covid-19

“O normal é o [processo de] registro em que, no caso de uma vacina produzida no Brasil, a Anvisa tem de avaliar toda a documentação e dar garantias da segurança do imunizante. Mas precisamos compreender que, dentro da pandemia, dada a velocidade de desenvolvimento de vacina, estamos diante de um outro modelo, que é o de uma autorização de uso emergencial que permita aos laboratórios distribuir vacinas a grupos específicos mesmo sem a conclusão dos testes clínicos e da avaliação de completa eficácia e de [possíveis] efeitos colaterais”, acrescentou o ministro, enfatizando que, nos Estados Unidos e no Reino Unido, o uso da vacina desenvolvida pela Pfizer foi autorizado em regime emergencial, antes que a empresa obtivesse o registro definitivo do produto.

A nova versão do plano inclui mais grupos entre os que terão prioridade para receber a vacina. Passaram a integrar a lista população privada de liberdade, pessoas em situação de rua, trabalhadores rodoviários de carga e do transporte coletivo, comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas.

Continuam no grupo prioritário trabalhadores da área da saúde, pessoas de 60 anos ou mais, indígenas, pessoas com comorbidades (como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares) e membros das forças de segurança e salvamento.

Duas categorias tiveram mudanças na nomenclatura, o que pode significar um aumento na população beneficiada: “professores, nível básico ao superior” foi alterado para “trabalhadores da educação” e “funcionários do sistema prisional” passou para “funcionários do sistema de privação de liberdade”.

Fonte: Noticiou